Competição que reúne as principais seleções de base da América acontece na Colômbia entre os dias 17 e 23 de junho. As 4 melhores seleções ganham vaga na Copa do Mundo Sub-19 de 2025.

Convocadas da Seleção Brasileira Feminina para a Copa América SUB18

Micaela Duarte

Corinthians, SP

Mikaelly Freitas

Bax Catanduva, SP

Nicolly Sanches

Itatiba Basquete, SP

Maria Clara Lourenço

Ayla McDowell

Cypress Creek, EUA

Izabela Chamorro

Manuella Alves

Central Pointe Academy, EUA

Ana Krause

Sesi Araraquara, SP

Sther Ubaka

Alexia Dagbá

Heloísa Carrera

IMG Academy, EUA

Brenda Gabrieli

São José dos Campos, SP

As 12 convocadas do Brasil para a disputa da Copa América SUB18 Feminina

A Seleção Brasileira Sub-18 está convocada para a Copa América - da categoria - que acontecerá em Buenos Aires, Argentina, entre os dias 3 e 9 de Junho. A competição vale vaga para o Mundial Sub-19 de 2025.Sob o comando de Bruno Savignani, 19 atletas foram convocados para os treinos preparatórios. Desses atletas, 12 viajarão para a Argentina para representar a Amarelinha.

Convocados da Seleção Brasileira Masculina para a Copa América SUB18

Jonathan Moreira “Jojô”

E.C. Pinheiros, SP

Junior Kemm

Get Better Academy, CZ

Matheus Monteiro “Jamelão”

Jackson Junior

São Paulo, SP

Diogo Alves

Lakeridge, EUA

Patrick Otey

Cats Academy, EUA

Thaylor Gabriel

União Corinthians, RS

Pedro Lucas "Pedrinho"

Valência, Espanha

Zion Sampaio

Saint Andrews, EUA

Murilo Kuehne

Minas Tênis Clube, MG

Vinicius dos Santos

Franca, SP

Pedro Pastre

Stella Azzurra, Itália

Enrico Bório

Broward, EUA

João Gluck "Pará"

Murcia, Espanha

Mathias Alessanco

Real Bétis, Espanha

Gabriel Ferreira "Gigante"

NBA Academy, México

Isaque Duarte

Flamengo, RJ

Gustavo Guimarães "Gustavão"

Riviera Prep, EUA

Anthony Goerino

Os 19 pré-convocados do Brasil para a Copa América SUB18 e os meus 12 ideais

O campeonato Brasileiro de Seleções SUB16 Feminino vai começar para o Sudeste, dando início a primeira etapa da competição nas fases regionais.Na regional mais forte nacionalmente, o Rio de Janeiro irá enfrentar São Paulo, Espirito Santo e Minas Gerais em busca de uma vaga na próxima fase do torneio.A fase regional acontecerá no Rio de Janeiro/RJ entre os dias 29 de maio e 02 de junho!

Convocadas da Seleção Carioca Feminina para a o Brasileiro de Seleções SUB16

Joana Cravo

Mangueira, RJ

Maria Clara

Gabi Perazzo

Botafogo, RJ

Alessandra Melo

Mariah Monteiro

Niterói, RJ

Marina Bayma

Anna Lívia

Mariana Bayma

Ana Carolina

Giulia Lima

Nicole Cristina

Marcella Borges

As 12 convocadas para representar o Rio de Janeiro na primeira fase do Brasileiro de Seleções SUB16 Feminino

O campeonato Brasileiro de Seleções SUB16 Masculino vai começar.Dando início a primeira etapa da competição nas fases regionais. Na regional sudeste, a mais forte nacionalmente, o Rio de Janeiro irá enfrentar São Paulo, Espirito Santo e Minas Gerais em busca de uma vaga na próxima fase do torneio.A fase regional acontecerá no Rio de Janeiro/RJ entre os dias 29 de maio e 02 de junho!

Convocados da Seleção Carioca Masculina para a o Brasileiro de Seleções SUB16

Luiz Henrique "Nezinho"

Charlison Lucas

Thierry Henry

Clube dos Funcionários, RJ

Murilo Soares

Tijuca Tênis Clube, RJ

Erick Medina

Caio Holanda

Rafael Lamar

Bernardo Melquior

Pedro Henrique

Saulo Villela

Enzo Coloneze

Fluminense, RJ

Guilherme Nery

Danilo Soares

Marco Antônio Cirne

João Vitor

Felipe Rodrigues

Club Municipal, RJ

Juan Pablo

Fernando Soares

João Gabriel Cadinelli

Thiago Bulus

Victor Azevedo

Bernardo Monteiro

João Schellenberg

Felipe Cunha

Luís Marques

Niterói Basquete

Gabriel Lima

Club Municipal

Os 26 jogadores que disputam vaga na lista final da convocação.

O campeonato Brasileiro de Seleções SUB16 Masculino vai começar.O evento irá acontecer em Jaraguá do Sul, de 18 a 20 de Abril, dando início a primeira etapa da competição nas fases regionais. Na regional sul, o Paraná irá enfrentar Santa Catarina e Rio Grande do Sul em busca de uma vaga na próxima fase do torneio nacional.

Convocados da Seleção Paranaense Masculina para a o Brasileiro de Seleções SUB16

Arthur Contatto

Augusto Zaneti

Mogi Basquete, SP

Enzo Nadal

Sociedade Thalia, PR

João Rodrigues

Murilo Bonamigo

Clube Esperia, SP

Benício Dieamant

Clube Curitibano, PR

Breno Alves

Leonardo Medeiros

LDPG, PR

Felipe Vecchi

César Gabriel

Foz Basquete, PR

Valério Nabozny

Gregório Furlan

João Pedro

Pato Basquete, PR

Pedro Fritz

Marreco Basquete, PR

Ruan Costa

Guilherme Lourenço

Gabriel Baumgartem

Gustavo Garcia

Miloslav Alexander

Léo Albuquerque

Os 18 convocados do Paraná que disputam vaga no Brasileiro de Seleções SUB16 - Fase Regional

Na grande final da Série Ouro LDB 2024, o Paulistano ganhou do Corinthians e se sagrou tricampeão do maior campeonato de base do país! Com um placar de 78–70, a equipe dos jardins saiu com o troféu pelo segundo ano consecutivo. O plano tático do técnico Renan Custodio foi fundamental para a vitória; ele conseguiu, com uma defesa inteligente e incansável, fortificar muito o garrafão e pressionar o homem da bola, fazendo com que Tico, Enrico e Kauan combinassem apenas para 4 pontos (2 de lance-livre) e 1/17 nos arremessos no primeiro tempo. Com isso, deixou Jonathan, que não tem o costume nem obrigação de pontuar, mais livre. Essa situação fez com que apenas Lucas Cardoso e Jonathan pontuassem no primeiro quarto e, no segundo, somente Kauan pontuou do trio. No ataque, muita fluídez, fazendo a bola rodar bem sempre procurando o melhor arremesso. Com o ataque mais dinâmico, uma defesa intensa e coletiva, além da diferença no aproveitamento — positiva para o time da casa — , o Paulistano abriu uma vantagem de 9 pontos no primeiro quarto e ampliou para 22 até o intervalo.Não dá para vencer jogos em que você converte 2 bolas do perímetro em 20 minutos, ainda mais quando o adversário acerta 8 em 14 tentativas. Os três principais pontuadores do time combinaram para 1 arremesso certo em 17 tentados, isso é 5.9% de aproveitamento!!! Foram quatro assistências para o Corinthians contra treze do Paulistano — sendo este um time muito mais coletivo, sem nenhum destaque solo, mas com uma vantagem de 44–22 e apenas um jogador acima dos 10 pontos (Andrezão com 11).Na volta do intervalo, outro jogo. O lado do Corinthians começa a fluir, enquanto o do Paulistano torna-se cada vez mais individual, diminuindo sua coletividade, que foi o principal motivo da vantagem de 22 pontos; muito por conta da defesa de quadra toda corintiana, que forçou ataques mais rápidos, muitas vezes precipitados. Esses foram os principais motivos da diminuição do placar e para o time alvinegro ter ganho, parcialmente, os dois últimos quartos.Nesse jogo, ficou nítido o porque o Paulistano tinha a melhor defesa do campeonato: eles estão sempre ativos, pressionando e incomodando o adversário de alguma forma. Além disso, é completamente impossível vencer uma partida de basquete arremessando 5/20 (25%) do perímetro e ver o seu adversário acertando 13/28 (46%). São oito de diferença, 24 pontos.Destaque para o Andrezão, que muito merecidamente foi o MVP da final, e quase anotou um duplo-duplo, matando bolas de 3 e sendo presente em todo momento que esteve em quadra; usou bem sua altura e força, anulando Kauan, o candidato a MVP do campeonato.<h2>Destaques da partida:</h2><h3>Pelo Paulistano</h3>Andrezão: 14 pontos, 8 rebotes, 2 tocos, 2/3 do perímetro, 6/11 FG Atauri: 12 pontos, 2 bolas do perímetro, 5/8 FG (62,5%)  Vitinho: 12 pontos, 8 rebotes, 6 assistências, 3 bolas do perímetro <h3>Pelo Corinthians</h3>Lucas Cardoso: 16 pontos, 8 rebotes, 2 roubos, 2/3 do perímetro Kauan Raymundo: 17 pontos, 10 rebotes, 4 tocos

Paulistano vence Corinthians em final da Série Ouro e se torna tricampeão da LDB

Já estamos em setembro, fim de ano se aproxima, nosso ritmo vai desacelerando… e sabe o que isso significa? QUE A NBA VOLTA MÊS QUE VEM!!!É isso mesmo: conhecida como a liga que nunca para, a National Basketball Association teve o fim de sua última temporada em junho, no qual o Boston Celtics se sagrou campeão após 16 anos de jejum; em julho tivemos o grandioso draft, evento que acontece para conhecermos as novas caras que entrarão na NBA, como Zaccharie Risacher, Alex Sarr e Reed Sheppard —  que foram as 3 primeiras escolhas deste ano — ; logo após, iniciou-se a Summer League, mini-torneio no qual os novos jogadores podem nos dar uma palinha do que esperar deles. Como se não bastasse tudo isso, tivemos a abertura da free-agency e trocas bombásticas acontecendo posteriormente a estes eventos. É muita coisa, viu? Enfim chegamos a setembro, que comumente é o mês mais “parado” de todo o calendário da NBA. Isso porque de vez em quando rola umas trocas imprevisíveis nessa época, né seu Damian Lillard? Porém, de qualquer maneira, é o mês em que iniciamos a contagem regressiva para o início da liga, que tem data marcada para dia 22 de outubro.Com isso, nós nos adiantamos e preparamos para você uma lista de jogadores para acompanhar pela liga universitária de basquete, a famosa NCAA Basketball, que inicia logo após a NBA, no dia 4 de novembro. <h2>Por que acompanhar a NCAA?</h2>Vocês devem estar se perguntando: o que raios o basquete universitário tem a ver com a NBA? Fica confortável aí onde você estiver que eu vou explicar.É através da NCAA que os grandes nomes da história do esporte surgiram: Michael Jordan, Stephen Curry, Tim Duncan, Magic Johnson, Kevin Durant e muitos outros jogaram, ao menos, uma temporada por alguma universidade. Assistir jogos universitários não apenas agrega no seu conhecimento do jogo, mas também da história da NBA e em como grandes jogadores são formados.Você pode não saber, mas a cultura universitária é, por vezes, muito maior localmente do que se parece. Por exemplo: a famosa universidade de Kentucky, que já formou jogadores como Anthony Davis, Devin Booker e Shai Gilgeous-Alexander, fica localizada na cidade de Lexington e tem Indianápolis como a cidade mais próxima com alguma franquia na NBA. Entretanto, a universidade possui a cultura de desenvolvimento de jogadores e, com isso, atrai atletas de todos os cantos do país. Contudo, assistir a NCAA também permite que você conheça os próximos astros da NBA. Vai dizer que não é legal acompanhar a trajetória de um jogador desde o início de sua carreira? Com isso, bora ver os jogadores mais interessantes para se acompanhar nesta próxima temporada da NCAA?<h2>Melhores jogadores na próxima temporada da NCAA</h2>Podemos garantir a vocês que essa temporada será uma das melhores dos últimos anos, isso porquê grandes jogadores que viraram febre no high-school decidiram ir para universidades que já possuíam outros nomes de destaque. Bora conferir quem são eles?<h3>Cooper Flagg | Ala-Pivô | 18 anos | Duke</h3>Irei direto ao ponto: Cooper Flagg possui todas as ferramentas para se tornar uma estrela na NBA. Não sou eu que estou dizendo isso, mas Kevin Durant e outros astros da liga, após a participação do calouro de Duke no training camp da seleção pré-olímpica dos Estados Unidos.Com apenas 17 anos, ele foi chamado para participar dos treinos junto de outros rookies da NBA, como Jaime Jaquez, Brandin Podziemski e mais. Tem pouca moral o garoto? Mas esse hype não é por acaso; considerado um prospecto 5 estrelas e quase incontestável primeira escolha do próximo draft, o ala chama atenção de todos pela sua maturidade em quadra, aliada aos atributos físicos já com pouca idade.Para muitos, Cooper chegará à NBA como um dos melhores defensores assim que pisar em quadra. Mas, para provar isso, precisará passar pelo teste fogo que é a NCAA. Contudo, o ala terá ótimas companhias e um desenvolvimento de elite em uma das melhores e mais famosas universidades do Estados Unidos.Alguns o comparam com Jayson Tatum, muito pela estatura física e posição. O que eu posso dizer para vocês é que, em termos de ação em quadra, Cooper tende a ser mais criador e ter a bola mais tempo em mãos do que o atual campeão da NBA pelo Boston Celtics. Porém, precisaremos ver como ele se sairá nesta temporada da NCAA. Imperdível, né?<h3>VJ Edjecombe | Ala-Armador | 19 anos | Baylor</h3>Com explosão, altura e uma visão de jogo incontestável, VJ é o exemplo de armador moderno da NBA. Novamente, não sou eu que estou afirmando isso aos ventos, mas são parte das palavras de Buddy Hield, compatriota e companheiro de seleção das Bahamas — seleção que disputou o torneio pré-olímpico. Ao contrário de Flagg, VJ não apenas treinou, mas jogou e MUITO bem por sua seleção, apresentando números de 16 pontos, 5.5 rebotes e 3.8 assistências por jogo. Além disso, chutou 58% de bolas do perímetro. Edjecombe é o típico jogador que você para o que está fazendo para assistir; um verdadeiro showman, que combina atributos físicos e técnicos para percorrer a quadra e lutar dos dois lados. É um dos meus jogadores favoritos dessa classe e, com certeza, será incrível o acompanhar pela universidade de Baylor.<h3>Dylan Harper | Armador | 18 anos | Rutgers</h3>Depois de uma classe fraca em armadores, a geração de 2025 chega forte com Dylan Harper sendo um dos principais nomes da posição. O garoto de apenas 17 anos, que foi um destaque no high-school e participou de todos os principais eventos da categoria, como Mc Donald’s All-American Gam, Nike Hoop Summit e Jordan Brand Classic, chega para disputar a NCAA por Rutgers, uma universidade com maus resultados nos últimos anos, mas que disputa uma das mais fortes conferências: a Big-Ten.Harper é um clássico armador moderno, possui visão de jogo acima da média e ótima capacidade de leitura tática, além da fluidez corporal que o permite acelerar e desacelerar com facilidade em transições e infiltrações. A nossa conclusão passa por ele evoluir seu arremesso do perímetro, algo que melhorou ao longo do último ano, mas que precisa se aperfeiçoar mais para se garantir no topo do draft.Uma curiosidade é que Dylan é nada mais, nada menos, filho de Ron Harper, ala-armador que foi cinco vezes campeão da NBA, sendo 3 delas com o lendário Chicago Bulls de Michael Jordan e cia, e as outras duas com o também majestoso Los Angeles Lakers de Kobe Bryant e Shaquille O’Neal. Se Dylon será tão bom ou melhor que o pai, só o futuro dirá; mas uma coisa é fato: o menino tem boas influências por perto.<h3>Ace Bailey | Ala | 18 anos | Rutgers</h3>Se a universidade de Rutgers passou por maus bocados nos últimos anos, a chegada de Harper e Ace Bailey promete trazer esperança para os torcedores locais. Se Harper traz consigo um jogo mais cerebral, Bailey é daqueles caras que faz a arquibancada gritar. Isso porque seu estilo de jogo mais explosivo, mas ao mesmo tempo inteligente, faz com que toda vez que ele pegue na bola algo de interessante aconteça.Não é exagero dizer que Bailey possui o maior teto desta classe, mas tudo depende de como irá desenvolver as ferramentas atléticas que possui ao longo da temporada do college. Apesar de ter muito potencial, ele é um dos jogadores mais jovens da classe e possui falhas de maturidade em seu jogo, principalmente sobre como utilizar seu tamanho e força física. Será interessantíssimo acompanhar Harper e Bailey juntos este ano. <h3>Khaman Maluach | Pivô | 17 anos | Duke</h3>O gigante pivô de 2,18m que disputou as olimpíadas pelo Sudão do Sul é cotado como uma escolha top-10 do próximo draft e terá Cooper Flagg como seu companheiro em Duke  —  Maluach já é incrível defensivamente e, junto de Flagg, podem se tornar uma das melhores defesas da NCAA.Embora seus principais aspectos sejam defensivos, o grandão mostrou que sabe espaçar a quadra e acertar umas bolas de três, ademais é notório o posicionamento e eficiência de Khaman jogando no poste baixo, sendo praticamente imparável devido sua força e tamanho. Além disso, vários treinadores que já tiveram Maluach em suas mãos elogiam a capacidade do atleta de aprender e desenvolver habilidades rapidamente. Isso pode ser um fator crucial para tornar-se titular na estrelada equipe de Duke. <h2>Onde assistir a NCAA?</h2>As transmissões do basquete universitário são sempre nebulosas para nós do Brasil. Não se sabe ao certo quantos jogos serão transmitidos, mas a ESPN através da Disney + costuma realizar transmissões semanais de partidas da temporada regular. Alguns jogos das fases finais costumam ser transmitidos nacionalmente pela ESPN, como os jogos de mata-mata do March Madness e a final. Existem, ao longo da temporada, algumas transmissões abertas no próprio site da NCAA, como também via YouTube.A temporada regular tem início em 4 de novembro e vai até o dia 16 de março. Dia 18 de março inicia o March Madness, torneio que reúne as equipes classificadas em um grande mata-mata. A grande final acontece no dia 7 de abril.

Basquete Universitário: saiba quem são as novas estrelas da NCAA que devem entrar na NBA no próximo ano

<h4>Brasil vence Japão com show de Caboclo e passa de fase</h4>O dia começou brilhando para nós brasileiros! A vitória sobre a seleção japonesa por 102 a 84 garantiu o Brasil nas quartas-de-final do basquete olímpico e coroou uma grande atuação de Bruno Caboclo, que anotou 33 pontos e 17 rebotes, se tornando a maior pontuação de um jogador brasileiro em Olimpíadas. Além dele, Vitor Benite acertou 5 de 7 bolas de três tentadas, o que elevou o aproveitamento do perímetro do Brasil — que terminou em 61%.O jogo foi uma amostra do quão importante é Bruno Caboclo para nossa seleção. A única partida na qual ele não ficou pendurado ou foi ejetado por faltas foi, justamente, a que vencemos e tivemos o pivô como destaque. É importante que Caboclo evolua isso, mesmo que seja um problema antigo do jogador, é o que o separa de grandes jogadores na atual competição.<h4>Austrália perde para Grécia, mas avança mesmo assim</h4>O segundo jogo do dia foi marcado pela surpreendente vitória da Grécia sobre a equipe australiana. Giannis Antetokounmpo tentou, mas mesmo com o triunfo não foi o bastante para levar a Grécia até a próxima fase. Isso porque o grupo A terminou com um empate triplo entre Austrália, Grécia e Espanha, mas com a seleção da Oceania ficando em 2º lugar, mesmo com a derrota, por conta do saldo — o resultado de 77 a 71 para a Grécia colocou o Brasil como melhor terceiro colocado no limite, o que eliminou Giannis e cia da competição.Os Opals respiram com a classificação, mas as duas derrotas seguidas acendem um alerta para a seleção, que fez um ótimo jogo de estreia contra a Espanha, mas perdeu o ritmo contra Canadá e Grécia. Se quiserem chegar às semis, precisarão de mais entrosamento e eficácia nas bolas triplas. <h4>Canadá bate Espanha e reafirma sua força</h4>O jogo mais acirrado do dia terminou com um glorioso 88 a 85 para a seleção canadense, que termina a primeira fase com 100% de aproveitamento.Shai Gilgeous-Alexander foi, novamente, o destaque da seleção canadense, com 20 pontos. Além dele, RJ Barrett foi destaque positivo, sendo importantíssimo na defesa e cravando no ataque com 16 pontos; Andrew Nembhard também foi destaque com 18 pontos.A Espanha se despede das Olimpíadas de maneira frustrante, tendo vencido apenas um jogo. Mas, mais do que isso, com atuações ruins e com a crise de identidade aumentando. Santi Aldama, que sai da competição como o destaque positivo da equipe, teve um mau aproveitamento nas bolas triplas e não conseguiu repetir as atuações dos primeiros jogos.<h4>Alemanha mostra porque é a atual campeã do mundo e castiga França</h4>Depois de sair atrás do placar contra o Brasil e quase perder para o Japão, os anfitriões chegaram pressionados para o jogo contra a atual campeã do mundo. A Alemanha, que não tinha nada a ver com isso, abriu 48 a 27 ao fim do segundo quarto e pôde descansar um pouco na segunda etapa. Franz Wagner e Dennis Schroder anotaram, juntos, 56 pontos — reafirmando-os como a melhor dupla da competição. Foram 4 bolas de três para o armador do Brooklyn Nets, além de 9 assistências e 4 rebotes.Pelo lado Francês, Victor Wembanyama continua sendo o destaque, tendo anotado um duplo-duplo com 14 pontos e 12 rebotes. Contudo, se a França quiser avançar às finais, Victor e o resto precisam mostrar mais bola.

Boletim diário do Basquete Olímpico: Brasil passa de fase enquanto Espanha se despede das Olimpíadas (02/08).

<h4>Sérvia varre Porto Rico e recupera saldo</h4>O dia começou com a seleção Sérvia aplicando o famoso blowout na equipe porto-riquenha. Nikola Jokic jogou apenas 23 minutos, mas foi o bastante para flertar com mais um triplo-duplo, tendo anotado 14 pontos, 15 rebotes e 9 assistências. Mesmo com baixo aproveitamento nas bolas de 3, a equipe Sérvia não deu sorte ao azar e abriu larga vantagem no primeiro tempo, com a parcial de 52 x 35. Isso foi o bastante para pisar no freio e descansar os principais jogadores para o importantíssimo jogo contra o Sudão do Sul. Ainda sim, 7 jogadores sérvios anotaram 10 ou mais pontos. Bom jogo coletivo para ganhar moral.Já o Porto Rico praticamente se despede da competição, pois precisaria de resultados e combinações históricas para avançar de fase. <h4>Estados Unidos espanta fantasma do Sudão e confirma favoritismo</h4>Se havia alguma desconfiança por parte do elenco americano, caiu por terra no jogo de hoje. Após quase perder para o Sudão do Sul em amistoso antes das Olimpíadas, os Estados Unidos não deixaram o jogo mental ganhar e começaram a partida com tudo. O jogo coletivo foi essencial, com 6 jogadores que anotaram 10 ou mais pontos. Desta vez Jayson Tatum e Tyrese Haliburton entraram em quadra, mas Joel Embiid não foi opção para o técnico Steve Kerr, ficando o jogo inteiro no banco de reservas. Opiniões à parte, é fato que o pivô do Philadelphia 76ers ainda não encaixou seu jogo FIBA e está mal desde os amistosos pré-olímpicos.Contudo, a seleção africana continua surpreendendo positivamente em quadra. Apesar da derrota por 17 pontos, o desempenho em quadra foi positivo, prometendo um jogo duro contra a Sérvia na última rodada.

Boletim diário do Basquete Olímpico: Sérvia e Estados Unidos passam o carro no grupo C (31/07).

<h4>Espanha se recupera contra Grécia e embola grupo da morte</h4>O dia começou com duas das mais celebradas seleções dos últimos anos. A Espanha de Santi Aldama enfrentou a Grécia de Giannis Antetokounmpo e garantiu a vitória apenas nos últimos minutos. Com a parcial de 62 a 56 para os rojos até o fim do 3º quarto, o jogo chegou disputado na última etapa e exigiu muito das duas equipes, que lutaram para sobreviver no grupo A. Porém, a qualidade coletiva da seleção Espanhola sobressaiu ao talento individual de Giannis, que novamente viu seus companheiros de equipe não alcançarem seu ritmo, sendo obrigado a jogar 34 minutos e tendo anotado 27 pontos e 11 rebotes.Pelo lado espanhol, Santi Aldama novamente foi o destaque ofensivo, anotando um duplo-duplo com 19 pontos e 12 rebotes. Os veteranos Rudy Fernandéz e Sérgio Llull também anotaram dígitos duplos na pontuação, com 10 e 13 pontos respectivamente. Além deles, o armador Lorenzo Brown foi importante com 10 assistências.O grupo da morte está fazendo jus às expectativas. Chegaremos na última rodada com as 4 equipes tendo chance de classificação.<h4>Canadá não perdoa e vence a Austrália em jogo apertado</h4>Duas das equipes mais interessantes do torneio se enfrentaram em jogo decidido no fim. Após ficar colada no placar por 3 períodos, o time australiano sofreu para fechar o jogo e viu Canadá abrir 21–13 no quarto final.As estatísticas mostram um jogo parelho do começo ao fim, com ambas as equipes tendo médio aproveitamento do perímetro (AUS 32% a 36% CAN) e com 30 ou mais rebotes pegos. Entretanto, a equipe canadense contou com mais uma vez com o talento individual de RJ Barrett, que anotou 24 pontos, 7 rebotes e 5 assistências. Tal performance ofensiva, aliada ao poderio defensivo do trio Barrett — Brooks — Dort, fez com que a equipe australiana perdesse poder de fogo e, consequentemente, o jogo mental.Pelo lado dos Opals, Josh Giddey foi o destaque com 19 pontos, 7 rebotes e 6 assistências. O belo jogo de perímetro do mais novo armador do Chicago Bulls foi importante para manter a Austrália no jogo, com 3/7 nas bolas triplas. Seu companheiro de backourt, Dyson Daniels, teve jogo abaixo da média e passou zerado do perímetro.A Austrália agora precisa vencer a Grécia para se garantir na próxima fase, enquanto o Canadá pegará uma Espanha desesperada.<h4>França vence na prorrogação após levar susto do Japão</h4>Faltavam 10 segundos para acabar o jogo e o Japão vencia por 84 x 80, resultado que seria histórico para um lado e vergonhoso para o outro. Mas tudo mudou após Mathew Strazzel receber a bola de Rudy Gobert no perímetro, driblar o primeiro defensor e arremessar, resultando em 3 pontos mais a falta. Jogo empatado, França leva o que seria um desastre para a prorrogação.No tempo extra não teve outra: a estrela de Victor Wembanyama brilhou mais uma vez e a seleção Francesa fechou o jogo em 94 a 90. O atual Rookie of The Year da NBA foi o cestinha da equipe e anotou 18 pontos, 11 rebotes e 6 assistências, com 3 bolas do perímetro. Do lado japonês, a sensação de que poderiam ter feito história deixa um gosto amargo. Houve a possibilidade de fazer falta em Rudy Gobert antes do arremesso final, impedindo assim um chute de fora e contando com o fato do gigante francês ser ruim em lances livres. Entretanto, não foi o que aconteceu… agora o Japão precisa de uma boa vitória contra o Brasil se quiser se classificar. Destaque positivo para Rui Hachimura, jogador do Los Angeles Lakers, que anotou 24 pontos — mas acabou sendo ejetado com 5 faltas — e para o baixinho Yuki Kawamura, de apenas 1,72m, que fez 29 pontos, 7 rebotes e 6 assistências.<h4>Brasil se mostra perdido e perde para a Alemanha</h4>A seleção brasileira começou mal o jogo… Depois melhorou e virou o placar! Mas aí piorou e a Alemanha abriu vantagem… Chegou a encostar de novo!!! Mas não deu…A montanha russa de emoções que a seleção brasileira de basquete carrega consigo é inexplicável. Porém, essa era mesmo a projeção que tínhamos antes das Olimpíadas começarem: derrota para França e Alemanha, buscar vitória e saldo contra Japão.Contudo, o prognóstico atual parece pior, agora que estamos vivenciando a situação hipotética que nós mesmos idealizamos há algumas semanas. É preciso entender a realidade da nossa seleção e projetar expectativas justas, mas ao mesmo tempo é intrínseca a sensação de que, com pequenos ajustes, poderíamos estar mais confortáveis e chegarmos mais longe. Não é justo colocar a culpa somente no Petrovic, visto que nosso melhor jogador foi ejetado no começo do 3º quarto, mas é nítida a falta de sintonia na criação de jogadas. A seleção sofre por não ter arremessadores confiáveis, mas sofre ainda mais por não ter levado jogadores que consigam aplicar pressão no aro. Não existe basquete moderno sem movimentações fora da bola, sem alas que sejam ameaças em 3 níveis e, principalmente, sem fôlego.Mérito para a Alemanha de Dennis Schroder e Franz Wagner, que aplicavam respostas rápidas toda vez que o Brasil encostava no placar. Demérito para nós, que não tínhamos resposta no garrafão sem Bruno Caboclo e organização sem Yago Santos. O Brasil volta ás quadras no dia 2 de agosto, precisando vencer o Japão com um bom saldo e torcer para combinação de resultados nos outros grupos para avançar em 3º.

Boletim diário do Basquete Olímpico: Espanha se recupera, França passa sufoco e Brasil passa a depender dos outros para se classificar (30/07).

<h4>Sudão do Sul vence Porto Rico e mostra que pode surpreender nestas Olimpíadas</h4>Duas seleções que são consideradas zebras competiram em um belíssimo jogo de basquetebol, que terminou com o Sudão do Sul surpreendendo os telespectadores e vencendo a equipe de Porto Rico. A seleção africana iniciou nas Olimpíadas após deixar uma ótima impressão no pré-olímpico e amistosos, chegando a assustar e quase vencer a equipe dos Estados Unidos. Com jogadores da NBA e até mesmo jovens de times universitários, a equipe do Sudão virou o jogo após perder parcialmente por 48 x 54 no primeiro quarto. Carlik Jones e Marial Shayok, figurinhas carimbadas da G-League da NBA, foram os principais destaques da seleção, anotando 19 e 15 pontos respectivamente. Khaman Maluach, recruta 5 estrelas de 17 anos que irá jogar pela universidade de Duke na NCAA, se tornou o jogador mais jovem a estrear no basquete olímpico; olho nele, viu? O pivô de 2,15m é cotado para ser uma escolha de loteria no próximo draft da NBA.Já Porto Rico teve como seu principal jogador José Alvarado, armador do New Orleans Pelicans, que anotou 26 pontos e 5 assistências, mas não foi o bastante para segurar o resultado. Agora, a seleção latino-americana tem uma difícil missão contra Sérvia e Estados Unidos para tentar reverter a situação.<h4>Estados Unidos vence Sérvia e confirma favoritismo</h4>O retorno do Dream-Team não podia ser diferente: vitória sobre a Sérvia de forma tranquila para confirmar o favoritismo que chegou a ser questionado no primeiros amistosos. O primeiro tempo até terminou disputado, com uma parcial de 58 x 49 para os americanos, mas Steve Kerr trouxe a mística do 3º quarto e a equipe de LeBron James e cia abriu uma larga vantagem para os Sérvios, que não tiveram reação.Kevin Durant teve uma performance incrível, anotando 23 pontos em apenas 16 minutos, com incríveis 100% de arremesso nas bolas de 3 — acertou 5 de 5 bolas tentadas no perímetro — e se tornando o cestinha da partida. LeBron James também foi bem e flertou com um triplo-duplo, tendo anotado 21 pontos, 7 rebotes e 9 assistências. Destaque curioso para Jayson Tatum e Tyrese Haliburton, que não entraram em quadra por opção técnica de Steve Kerr.Pelo lado Sérvio, Nikola Jokic protagonizou uma estatística impressionante: enquanto esteve em quadra — por 31 minutos — , o jogo ficou empatado em 81 x 81, mas nos 9 minutos que saiu os Estados Unidos venceram parcialmente por 29 x 3. Isso mostra a importância do 3x MVP da NBA para a seleção sérvia, que não conseguiu produzir ofensivamente sem Jokic em quadra. As bolas de 3 praticamente definiram o confronto, com a seleção americana tendo 56% de aproveitamento do perímetro contra 24% dos sérvios. A Sérvia agora pega a Costa Rica precisando vencer para se garantir em segundo, enquanto os Estados Unidos enfrentarão o Sudão do Sul, que deu trabalho para eles nos amistosos pré-olímpicos.

Boletim diário do Basquete Olímpico: Sudão do Sul mostra sua força e Estados Unidos confirma favoritismo (28/07).

<h4>Austrália vence Espanha e coloca fogo no grupo da morte</h4>O primeiro jogo do dia foi marcado por um belo confronto entre Austrália e Espanha, no qual a equipe da Oceania saiu vencedora por 92 x 80. Jock Landale e Patty Mills foram os cestinhas da equipe australiana, com 20 e 19 pontos respectivamente. Pelo lado espanhol, Santi Aldama teve uma ótima atuação com 27 pontos, mas não conseguiu evitar a derrota da equipe roja.Os Opals —  como é chamada a seleção australiana de basquete — já vinham chamando atenção no pré-olímpico com o ótimo desempenho de meia quadra, com Josh Giddey e Dyson Daniels tomando as rédeas da armação. O país, que teve sua melhor participação no basquete olímpico masculino na última edição garantindo o bronze em cima da Eslovênia, tem tudo para surpreender e chegar nas cabeças novamente.Já pelo lado da Espanha, a atuação de Santi Aldama foi um acalanto para uma equipe que busca recuperar sua identidade após a aposentadoria de grandes nomes, como Marc Gasol e Ricky Rubio. A seleção Roja, que nunca foi campeã olímpica e amargou o segundo lugar em 2012 para Kobe e companhia, busca uma melhor colocação depois do 7º lugar em 2020. Agora, a equipe precisa vencer a Grécia no próximo jogo para se manter viva na competição.<h4>Giannis Antetokounmpo tem atuação histórica, mas Grécia perde para Canadá em jogo acirrado</h4>Após fechar o primeiro tempo com 10 pontos de vantagem, a seleção do Canadá viu Giannis Antetokounmpo liderar uma reação que parecia ser histórica. Mas apesar dos 34 pontos do grego —  que já foi 2x MVP da NBA — , a Grécia não conseguiu virar depois de diminuir a vantagem para 4 pontos no fim do último quarto. A equipe canadense, dirigida pelo mais novo técnico do Brooklyn Nets, Jordi Fernández, contou com Shai Gilgeous-Alexander e RJ Barrett liderando o time nos dois lados da quadra; os dois juntos somaram 44 pontos. O sempre icônico Dillon Brooks também foi importante, anotando 3 de 4 bolas de 3 tentadas e sendo importantíssimo na defesa de perímetro da equipe.Já pelo lado grego, Giannis viu seus companheiros somarem juntos apenas 45 pontos — sendo 17 deles de Kostas Papanikolaou — , apenas 11 a mais do que ele fez sozinho. De qualquer modo, o jogo deixou a impressão de que a seleção grega pode sonhar com voos mais altos, muito por ter conseguido diminuir a vantagem canadense e não ter perdido muito saldo.<h4>Alemanha atropela Japão e abre caminho no grupo B</h4>Já a atual campeã do mundo não tomou conhecimento de Rui Rachimura e cia e atropelou o Japão, vencendo por 20 pontos de diferença e abrindo bom saldo no grupo B.Franz Wagner foi o melhor jogador da seleção alemã que, além de sua disposição e importância defensiva, anotou 22 pontos. Dennis Schroder anotou um duplo-duplo com 13 pontos e 12 assistências, dominando a armação da equipe e auxiliando Daniel Theis a fazer 18 pontos. Pela equipe japonesa, Rui Rachimura e Yuta Watanabe foram os principais nomes, com 20 e 16 pontos respectivamente. <h4>Brasil começa bem, mas tropeça nas próprias pernas e perde para a anfitriã França</h4>O nosso querido Brasilzão chegou a abrir 15 pontos de vantagem no primeiro tempo, mas esbarrou nas próprias limitações e viu a diferença cair cada vez mais ao longo do jogo. Com problema de faltas, Bruno Caboclo ficou pendurado quase o jogo inteiro e terminou a partida zerado. Com isso, a decisão de utilizar Felício como principal pivô impactou na defesa da equipe, que começou o jogo sendo o principal ponto positivo. A queda defensiva, além do fraco poderio ofensivo, foi colocando a equipe francesa no jogo, que viu a sensação Victor Wembanyama anotar 19 pontos, 9 rebotes e 7 stocks (roubos + tocos). Além de Wemby, Nic Batum foi o principal responsável por colocar pressão e desestabilizar o ataque brasileiro, que foi uma máquina de turnovers no último período. De qualquer maneira, o ponto negativo foi o saldo que caiu de -7 para -12 em poucos segundos, podendo complicar a vida da seleção canarinha na competição, que precisa se organizar melhor contra Alemanha e Japão para conseguir avançar de fase.

Boletim diário do Basquete Olímpico: Austrália esquenta grupo da morte e Brasil ilude mais uma vez(27/07).

<h2>Junior Kemm</h2>Altura: 1.89m, Envergadura: 2.00m, Peso: 80kgKemm, mais uma vez, deixou números decepcionantes na sua linha de estatísticas nos jogos, sendo o aproveitamento (30.4% FG) e os erros (8 AST/7 TOV) os principais pontos negativos.De todo modo, o armador sempre foi um prospecto de uma avaliação complexa, e seu controle de bola, tal como suas capacidades atléticas, se destacaram em especial nas ações de transição. Essas características se mantiveram presentes no lado defensivo da quadra. Junior é um dos melhores defensores de perímetro desses jovens.A falta de disciplina e concentração chamou atenção - de modo negativo. Foram demasiadas ações nas quais parecia “não levar a sério” o jogo e fazer apenas o que passava em sua cabeça.No fim, fica um gostinho de “esperava mais”. Quando iremos ver Kemm ter um bom aproveitamento em seus arremessos? <h2>Pedro Pastre</h2>Altura: 1.94m, Envergadura: 1.98m, Peso: 93kgPastre ainda enfrenta uma transição dentro de seu estilo de jogo, sendo bastante utilizado como criador de arremessos e menos como um organizador.No torneio, foi exatamente o que ele demonstrou: um ala de boa estatura com uma mecânica de arremesso extremamente limpa. Mesmo em arremessos que a bola não caiu, era notável o quão consciente e confortável ele estava em tentar tais ações.É necessário questionar como Pedro irá moldar seu jogo, além da shotmaking, mas isso é algo a se pensar apenas depois dele ter essa skill consolidada. <h2>Lucas Milchevski</h2>Altura: 1.97m, Envergadura: 2.06m, Peso: 98kgAqui tivemos uma agradável surpresa no lado ofensivo da quadra. Além de uma boa medição, Lucas se mostrou um ala com inteligência acima da média para enxergar janelas de passes.Se destacou mostrando upside como um slasher. Foi capaz de pisar no garrafão com alguma constância.O arremesso parece um passo atrás de tudo que citei. Por vezes, claramente desconfortável para adaptar sua mecânica para certas situações.Fica a nota negativa para sua defesa da bola. Teve algumas complicações para navegar entre screens e mostrar um bom tempo de reação. <h2>Matheus Monteiro “Jamelão”</h2>Altura: 1.75m, Envergadura: 1.80m, Peso: 69kgNo torneio, Jamelão mostrou a coisa mais importante e necessária para seu estilo de jogo: que ele pode arremessar de longa distância.Apesar do aproveitamento não jogar a favor, ele pôde mostrar muita confiança, uma mecânica funcional e um range expandido nas suas tentativas.O ritmo e estilo de competição não contribuem com o estilo dele, que é de um armador criador e pensante, então não fomos capazes de ver esse seu segmento em prática.Matheus foi, de longe, o atleta com as medições e resultados mais tímidos nos testes físicos, pesando, por exemplo, apenas 152lbs (69kg). <h2>Augusto Toledo</h2>Altura: 1.97m, Envergadura: 2.12m, Peso: 80kgAugusto teve uma tremenda série de exercícios e medições, com uma envergadura positiva em 15,2 centímetros! Braços infinitos!Ofensivamente ele ainda é uma incerteza. Os braços longos vão exigir bastante tempo para ele adaptar seu arremesso - apesar de já parecer promissor. Ele não é um atleta que atuará com a posse da bola, tampouco criará situações e vantagens para seu ataque. Conforme o tempo passa, sua função ofensiva deve ficar mais evidente.O grande trunfo de Augusto é sua versatilidade defensiva, sendo - no nível atual - capaz de defender qualquer atleta da posição 1-2-3-4.São apenas 177lbs (80kg) para Augusto. É de se imaginar que, com braços tão longos e tamanha disposição defensiva, seu jogo passe a ser mais próximo ao garrafão - em ambos lados da quadra -, então uma maior imposição física pode se fazer necessária daqui um tempo. <h2>Danillo Araújo</h2>Altura: 2.03m, Envergadura: 2.13m, Peso: 101kgEm um papel bem mais discreto, Danillo era um dos atletas com maior imposição física em termos de altura, peso e envergadura.O Brasileiro teve uma produção notável em ações como roller, demonstrando paciência e um bom touch dentro da área restrita, usando a envergadura para fugir de contestações. A grande notícia foi o arremesso de longa distância, que foi efetivo e, mais do que isso, se mostrou confortável durante todas as partidas de Danillo.Apesar de alto (2,03m), é difícil de imaginá-lo como um 5 de ofício nessas condições de altura + atleticismo. Será que a mobilidade é suficiente para ele ser um 4 em um futuro próximo?

A participação dos brasileiros no Basketball Without Borders Américas 2024, o BWB

Quando chega maio, os fãs da NBA só pensam em duas coisas: playoffs e draft. Enquanto os melhores times se preocupam com o tão sonhado título, os piores já estão de olho nos prospectos do próximo draft para reforçar seu elenco. Mas como, quando e o que acontece nesse tão falado evento? Eu posso me inscrever também? Bora que a gente da Rupers te explica tudo! <h2>Rupers, me ajuda! O que é o Draft?</h2>Vamos lá. O Draft da NBA é um evento que acontece todos os anos após o término da liga, ali por meados de maio/junho. A cerimônia tem como objetivo criar equilíbrio na liga através da entrada de novos jogadores, e é por ela que os maiores nomes da NBA entram. Todas as estrelas da liga passaram pelo mesmo processo: inscrição, testes de recrutamento, entrevistas com a franquia e, no fim, foram escolhidos pela equipe que mais confiou neles. Alguns nomes já chegam com unanimidade de serem a 1ª escolha, como os casos de Tim Duncan em 1997, LeBron James em 2003 e, mais recente, Victor Wembanyama em 2023.  <h2>Mas, peraí. Qual time escolhe primeiro, qual a ordem, como funciona? </h2>A NBA funciona na base da justiça!!! Isso significa que, enquanto os melhores times estão disputando o título, os piores ganham a chance de escolher primeiro no draft. Funciona da seguinte maneira: o evento possui 2 rodadas com 30 escolhas cada - uma para cada time em cada rodada, certo?As primeiras 14 escolhas são definidas em uma espécie de loteria, na qual as 14 equipes que ficaram fora dos playoffs participam. Os três times que tiveram as piores campanhas na temporada possuem 14% de chance cada de ganharem a 1ª escolha, enquanto do quarto até o décimo quarto pior time essas chances vão diminuindo. O sorteio funciona de forma bem didática: começa com 14 bolinhas numeradas de 1 a 14 dentro de uma máquina de loteria e, na hora, são tiradas 4 dessas bolinhas. Existem 1.001 combinações para essas 4 bolas sorteadas que foram previamente designadas para as franquias participantes.As outras 16 escolhas faltantes são respectivas à classificação geral dos times que foram aos playoffs. Por exemplo, neste ano, a 30ª e última escolha da 1ª rodada ficará com o Boston Celtics, pois foi o time de melhor campanha geral. <h2>Pô, entendi! E eu posso me inscrever também? </h2>Bom, não é exatamente qualquer pessoa que pode se inscrever no draft da NBA. A liga impõe alguns requisitos dependendo da sua nacionalidade. Para atletas estadunidenses é necessário ter, no mínimo, 19 anos até o final do ano em que for selecionado. Além disso, é preciso ser formado no High School há pelo menos um ano. Ou seja, basta jogar por um ano no College ou qualquer outra liga alternativa que o atleta se torna elegível para o draft. Agora, para jogadores internacionais, como nós brasileiros, também é necessário ter pelo menos 19 anos. Mas, contudo, precisam estar morando há 3 anos fora dos Estados Unidos. Caso o atleta internacional tenha 22 anos, ele já se torna elegível automaticamente. É importante salientar que, neste ano, o draft será dividido em dois dias: um dia para a 1ª rodada, um dia para a 2ª. Essa mudança ocorre devido ao tempo para concretizar as escolhas e realizar trocas. Até o ano passado, cada time possuía 5 minutos para informar a sua respectiva escolha, tempo esse que deve aumentar com a alteração.Este ano, a loteria acontece no dia 12/05. Enquanto o draft em si ocorrerá nos dias 26 e 27 de junho em Nova York, no Barclays Center.Fique ligado que a Rupers News irá trazer muitos conteúdos relacionados a draft até o dia do evento. Além disso, iremos realizar uma cobertura total, focada nos atletas e equipes. Até mais!

Draft da NBA: saiba como funciona e como participar

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